Após o trauma ocasionado pelo processo cirúrgico é natural que ocorra inchaços e retenção de líquidos na região manipulada. E tem mais: durante o procedimento, o sistema linfático pode ser danificado, potencializando esse acúmulo de fluido (edema) na área afetada e dificultando a absorção pelo organismo.

E é exatamente aí que entra a drenagem linfática, uma técnica de massagem terapêutica que tem como objetivo estimular o sistema linfático a eliminar o excesso de líquidos e toxinas.

Ação esperada

A drenagem linfática ajuda a reduzir o edema, aliviar a dor e a inflamação, além de ajudar na cicatrização e prevenção de fibroses (que são aquelas cicatrizes mais proeminentes).

Além disso, a técnica pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea, reduzindo a sensação de cansaço e melhorando a função imunológica.

Resumindo: a técnica ajuda o corpo a se recuperar mais rapidamente após a cirurgia.

Sessões

Normalmente, a drenagem linfática pode começar logo após a cirurgia e pode ser realizada diariamente ou em dias alternados, dependendo da gravidade do edema e da condição geral do paciente, mas é super importante que o cirurgião que realizou o procedimento libere você para o início das sessões, ok?

A quantidade de sessões vai variar de acordo com a extensão da cirurgia, a quantidade de tecido que foi removido, a resposta individual de cada um e a recomendação do cirurgião responsável pelo tratamento.

É importante lembrar que a drenagem linfática deve ser realizada por um profissional treinado e habilitado para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Eu possuo ampla experiência na realização de drenagem linfática em pacientes no pós operatório, puérperas (mães que tiveram filhos há pouco meses) e também em pacientes sem indicação médica, mas que realizam a drenagem linfática com o intuito de perder líquido retido, de forma a combater a gordura localizada.

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